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domingo, 7 de agosto de 2011

Entendo...

Oi, irmã! Eu entendo que você sofra. Nós nos acostumamos à intensidade. Amamos muito, sofremos muito, rimos muito, choramos muito... O que me deu foi um ódio profundo daquela família te magoar, mas você é adulta e eu tenho de aprender isso.
Quanto ao Paulo, não tenho nada contra ele. Sei que ele lutou, às vezes da maneira certa, às vezes da maneira errada, e eu sempre estive ao lado dele. Vivi como se a doença estivesse em mim. Eu, mais do que ninguém, sei o tanto que ele lutou, mas sei que hoje ele é morto para a gente. Não adianta fingir que não. Da nossa vida, ele já se foi. E eu também não tive como me despedir dele, como dizer o quanto ele foi importante, o quanto me ensinou a amar e a me dedicar incondicionalmente. Mas depois de tudo, o que eu tinha a aprender era a ser feliz, a me permitir ter sonhos como todos: casar, ter filhos, envelhecer ao lado de um homem que me ama e cuida de mim, amar muito, ser feliz, mesmo sabendo que dificuldades virão e serão ultrapassadas. É bom não ter uma espada em cima da minha cabeça a todo momento. Ninguém sabe o que pode acontecer, mas antes eu vivia sempre esperando a próxima bomba. Que venham as bombas necessárias, mas que elas não sejam esperadas e que a dor delas não seja antecipada...
Você sabe o quanto eu fui e sou desrespeitada por aquela família. Pra eles eu não desejo nada de bom. Tento não desejar nada, ao invés de desejar o mal. Pro Paulo, eu desejo o melhor, a libertação, mas a doença é cruel, então...
Pra mim, eu desejo a vida! E Deus queira que seja ao lado do meu amor, porque está tudo muito bom, eu me sinto amada, me sinto no lugar certo, sabe?
Amo muito, amo tudo!

Quanto ao concurso, me liga que eu te dou umas dicas e a gente conversa.

O cunhadinho vai mesmo operar o nariz ou é a coluna?

Quanto você acha que se gasta com uma recepção de casamento bem simples?

Beijos

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